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Cooperativas são responsáveis por 90% dos resíduos coletados para reciclagem

No Grande ABC, o número de catadores de materiais recicláveis aumentou em 20% nos últimos cinco anos e, por mês, as cooperativas de reciclagem da região manipulam, em média, 900 toneladas de resíduos sólidos. No interior do estado de São Paulo, o projeto piloto socioambiental de reciclagem vai expandir ação para os municípios Piedade, Guararema e Salesópolis. A meta, nesses locais, é aumentar em 20% o volume de resíduos recicláveis destinados às cooperativas.


"Em todo o Brasil, as cooperativas são responsáveis por 90% de todos os resíduos sólidos coletados. No entanto, de maneira geral, perto de todo o material que é gerado - 78 milhões de toneladas por ano - isso representa muito pouco. O país ainda caminha a passos lentos na questão da reciclagem de resíduos sólidos", observa o presidente do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), Edivaldo Del Grande. Na capital, por exemplo, das quase 77 mil toneladas de resíduos recolhidas em 2018, apenas 7% foi reciclado. No Brasil, a média de reciclagem não ultrapassa 13%.


As cooperativas separam os resíduos sólidos em sacos nas suas diversas categorias (plástico, papel, vidro, alumínio, entre outros), depois passam pela fase de prensagem, onde são compactados para facilitar o transporte, e por fim são vendidos para empresas que fazem o processo de reciclagem - para serem transformados novamente em matéria-prima e dar origem a novos produtos.


Por ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), esse mercado movimenta, em média, R$ 24 bilhões. "Além da presença das cooperativas de reciclagem gerar oportunidade de renda para as comunidades, elas também contribuem de forma significativa com a questão ambiental. Especialmente em municípios onde há falta de planejamento adequado para o descarte de resíduos sem coleta seletiva. É preciso que haja mais incentivo para a formação de novas cooperativas e, sobretudo, apoio para que os empreendimentos sejam sustentáveis também do ponto de vista social e econômico. Esse, aliás, é o maior desafio para as cooperativas desse setor", frisa Del Grande.


O executivo também ressalta que a profissionalização das cooperativas de reciclagem possibilitaria a agregação de valor ao trabalho. "Muitas vezes, as cooperativas atuam apenas na separação do material, entregando a produção para empresas que conseguem maior rentabilidade com a venda dos recicláveis. O ideal seria criar estruturas de beneficiamento para aumentar a renda dos cooperados", defende.


O presidente do Sescoop/SP observa que além de ampliar a reciclagem, é necessário reduzir a geração de resíduos, conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). "A responsabilidade deve ser compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos, cooperativas e poder público. Todos devem fazer sua parte para que possamos enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos relacionados à gestão dos resíduos sólidos", conclui Del Grande.



O Grupo Iner, sensível a esta demanda, criou a Cooperiner, uma rede nacional de cooperativas para atender a Logística Reversa de Resíduos Volumosos (Sofás, Poltronas, Móveis, etc., a ser instalada estrategicamente em cidade onde tiver um CTT (Centro de Triagem e Transbordo). Aproveitamento de material para fazer a logística reversa através de restaurações; Empregará toda a mão de obra dos catadores de lixo da região;

Todos os catadores serão cadastrados e aproveitados; Todos os produtos desenvolvidos na cooperativa serão vendidos e o lucro dividido entre os cooperados e o material excedente e restos serão enviados para os CTTs e Usinas.


Apoio:


- Sindetap – Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros

- Confederação do Elo Social Brasil

- Instituto Iner


Fonte: www.paginasustentavel.com.br. Edição de 21/08/2019

www.grupoiner.com.br


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